A percepção de que segurança digital é apenas um custo operacional está ficando no passado. A crescente dependência de dados na rotina corporativa transformou a cibersegurança em um ativo fundamental para governança, reputação e valor de mercado. No ambiente atual, proteger informações significa preservar a continuidade do negócio.
Cibersegurança entra no centro das decisões estratégicas
Com o avanço da digitalização, os ativos corporativos se tornaram majoritariamente digitais. Isso elevou o nível de proteção de sistemas e dados ao patamar de indicador estratégico. A segurança da informação deixou de ser exclusividade da área de TI e passou a integrar discussões de conselho, já que o grau de maturidade cibernética influencia diretamente a percepção de valor de uma empresa.
O custo do incidente supera qualquer investimento preventivo
Dados recentes da IBM mostram que o custo médio global de um vazamento de dados atinge 4,88 milhões de dólares por ocorrência. No Brasil, o impacto ultrapassa 1,4 milhão de dólares e cresce anualmente. Esse valor inclui paralisações operacionais, perda de confiança dos clientes, processos judiciais e multas aplicadas por órgãos reguladores.
Os reflexos também aparecem na bolsa de valores. Estudo da Harvard Business Review aponta que empresas que sofrem ataques podem perder até 7,5 por cento de seu valor de mercado nos dias seguintes ao incidente, reforçando que cibersegurança já faz parte do cálculo de risco do mercado financeiro.
Da infraestrutura à reputação corporativa
Executivos de diversos setores passaram a reconhecer que investir em segurança digital significa proteger o ativo mais valioso das empresas: a confiança. Setores como finanças, saúde, varejo digital e telecomunicações dependem integralmente da integridade de dados para operar.
A segurança digital fortalece práticas de governança dentro das agendas ESG. Empresas que negligenciam a proteção de dados demonstram fragilidade institucional e baixa maturidade digital, fatores que afastam investidores e parceiros. Relatórios anuais e auditorias internas já incluem métricas específicas sobre proteção e resposta a incidentes, sinalizando que cyber risk é uma exposição financeira mensurável.
O papel do CISO ganha protagonismo na gestão corporativa
A mudança de cenário ampliou o papel do CISO. Antes limitado às operações técnicas, o líder de segurança passou a influenciar decisões estratégicas. Em muitas organizações, o setor de cibersegurança se reporta diretamente ao CEO e participa das discussões sobre risco e continuidade de negócios.
O CISO moderno traduz vulnerabilidades técnicas em impactos financeiros e opera como gestor de risco empresarial. Empresas que integram a segurança à tomada de decisão respondem com mais agilidade e reduzem significativamente os danos de incidentes.
A economia do crime cibernético se profissionaliza
O avanço da digitalização também impulsionou o cibercrime, que hoje funciona como uma indústria global organizada. Grupos hackers utilizam modelos de assinatura, suporte técnico e plataformas de ataque automatizadas, incluindo o chamado Ransomware as a Service.
A sofisticação crescente fez com que pequenas e médias empresas se tornassem alvos prioritários, principalmente por ainda não possuírem estruturas de defesa robustas. Para muitas delas, um único ataque é suficiente para interromper definitivamente as operações.
Tecnologia avança, mas o elo humano continua vulnerável
Mesmo com ferramentas modernas, a maior parte dos incidentes ainda se origina em falhas humanas. A Verizon aponta que mais de 80 por cento dos ataques começam com erros como senhas fracas, cliques em links suspeitos ou falhas de procedimento interno.
Essa estatística reforça que a segurança não depende apenas de soluções tecnológicas, mas de cultura organizacional e treinamento contínuo. Conscientização e educação digital são pilares indispensáveis para mitigar riscos.
Segurança digital se torna indicador de valor no mercado
A tendência para os próximos anos é de maior exigência por parte de investidores, seguradoras e reguladores. A maturidade cibernética deve assumir papel semelhante ao das auditorias financeiras e das práticas de sustentabilidade, funcionando como selo de confiabilidade e solidez empresarial.
Empresas que tratam a cibersegurança como investimento estratégico reduzem riscos, aumentam competitividade e fortalecem sua própria avaliação de mercado. Em um cenário em que a confiança se tornou moeda decisiva, proteger dados equivale a proteger o valor da organização.
Proteja sua rede O aumento das ameaças digitais elevou a necessidade de soluções mais sofisticadas de defesa. A Venko se destaca no desenvolvimento de tecnologias avançadas voltadas para ISPs e provedores regionais, oferecendo estabilidade operacional e proteção completa do tráfego de rede.
- Software Defined Perimeter, que cria perímetros invisíveis e reduz a superfície de ataque.
- Zero Trust Network, que valida cada acesso de forma contínua e evita movimentações laterais.
- Firewalls de próxima geração (NGFW), que ampliam a inspeção de tráfego e detectam anomalias críticas.
- CGNATs otimizados, que preservam recursos IPv4 e evitam exposição excessiva de endereços públicos.
- SD-WAN com segmentação, criptografia e análise comportamental integrada.
- Plataformas NDR e XDR, que proporcionam monitoramento em tempo real, visibilidade completa e resposta rápida a incidentes.
As soluções da Venko fortalecem a resiliência digital das organizações, aumentam a confiabilidade das operações e reduzem riscos financeiros associados a ataques. No cenário atual, contar com uma arquitetura de segurança robusta é indispensável para proteger dados e garantir crescimento sustentável.
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Fonte: InfoMoney
Imagem: Canva